Crise nigerina de 2023

Em 26 de julho de 2023, ocorreu um golpe de Estado no Níger, no qual a guarda presidencial do país deteve o presidente Mohamed Bazoum, e o comandante da guarda presidencial, General Abdourahamane Tchiani, se proclamou líder de uma junta militar. Em 30 de julho de 2023, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deu aos líderes do golpe no Níger um prazo de uma semana para devolver o poder a Bazoum, sob risco de enfrentar sanções internacionais e intervenção militar. O prazo do ultimato expirou em 6 de agosto, e a CEDEAO ordenou a ativação imediata de sua força de prontidão em 10 de agosto. Vale mencionar que a CEDEAO já interveio anteriormente na Gâmbia para restaurar a democracia após a crise constitucional de 2016–2017. Nigéria, Benim, Senegal e Costa do Marfim prometeram contribuir com tropas militares no caso de uma intervenção liderada pela CEDEAO contra a junta, enquanto as juntas militares de Burkina Faso e Mali ameaçaram se juntar à intervenção militar do lado do Níger se ela fosse lançada. Embora existam atualmente 4,3 milhões de pessoas no Níger que necessitem de assistência, incluindo acesso a alimentos, medicamentos e itens essenciais, de acordo com as Nações Unidas, a expectativa é que esse número aumente à medida que as sanções internacionais entrem em vigor e o fechamento do espaço aéreo pela junta torne mais complexos os esforços para fornecer ajuda humanitária ao país.


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